Ourondo

A terra de entre as águas

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

CARTA EDUCATIVA do CONCELHO DA COVILHÃ, UMA FARSA

Os Presidentes dos Conselhos Executivos dos Agrupamentos e Escolas Secundárias com 3º Ciclo do Ensino Público do Concelho da Covilhã protestam discordando da metodologia e do processo que os colocou à margem da elaboração da Carta Educativa, recorde-se, aprovada na Assembleia Municipal do passado 15 de Dezembro.

Para além dos Conselhos Executivos, a Câmara Municipal, ignorou as Associações de Pais e Encarregados de Educação e as Associações de Alunos do Ensino Secundário.

A Carta Educativa, aprovada, prevê, no Agrupamento de Entre Ribeiras- Paul, o possível encerramento das Escolas do 1º Ciclo do Ourondo e de Sobral de S. Miguel sem indicar qualquer escola de acolhimento e qualquer intervenção(obras) para melhorar as condições de aprendizagem na nova escola.

O protesto foi enviado à Câmara Municipal com conhecimento à Coordenação Educativa de Castelo Branco e Direcção Regional de Educação de Coimbra.

Esperamos que o Bom Senso se instale nos responsáveis pela Educação no nosso Concelho, nomeadamente na Câmara Municipal.

Quem tem o pelouro da Educação é o Presidente.

É tempo deste reflectir sobre as suas opções.

Escola Pública de qualidade ou Colégio Internacional (particular)?

Espero divulgar, nos próximos dias, o texto enviado às entidades acima referidas.

Um Feliz Ano Novo.

(Vitor Reis Silva)

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Correio do leitor

Presidente da Junta do Ourondo em tribunalPresidente da Junta do Ourondo em tribunal

Quinta-Feira, 01 de Fevereiro de 2007 Julgamento continua a 12 de Fevereiro
O presidente da Junta de Freguesia do Ourondo (Covilhã), Joaquim Carvalheira, é acusado pelo Ministério Público do crime de ameaças contra a vida e a integridade física do jornalista António Ferreira. A primeira sessão do julgamento decorreu ontem, no Tribunal da Covilhã, tendo sido marcada nova sessão para o dia 12 de Fevereiro.
O caso refere-se a um alegado “incidente” ocorrido a 12 de Junho de 2005, numa rua da freguesia de Ourondo, em que Joaquim Carvalheira terá ameaçado de morte António Ferreira. O jornalista encontrava-se no interior do seu automóvel, juntamente com a sua esposa. “Ele [o arguido] chamou-me drogado e disse que um dia me havia de matar, deu murros no vidro do carro e tinha na mão um guarda-chuva, mas era um dia de sol”, disse ao tribunal António Ferreira.
As declarações de António Ferreira foram corroboradas pela sua mulher. “O presidente da Junta dirigiu-se ao carro, do lado do condutor onde estava o meu marido e ameaçou-o de morte”, descreveu.
Durante a sessão de ontem, foram ouvidas outras três testemunhas, residentes no Ourondo. Todas disseram desconhecer que tal situação tenha ocorrido.

“CULMINAR DE UMA SÉRIE DE AMEAÇAS”
“Tenho andado a investigar alguns casos da administração desta Junta de Freguesia, nomeadamente no que respeita a um projecto de praia fluvial que gerou inquéritos da Inspecção-Geral da Administração do Território. Desde essa altura, tenho estado na mira de Joaquim Carvalheira”, disse António Ferreira aos jornalista, no final da sessão. E acrescentou: “O que está a ser julgado é o culminar de uma série de ameaças que foram feitas ao longo do tempo”. António Ferreira é actualmente jornalista “freelancer”.

(in Diário XXI)

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